Meu Santo é forte.
No centro que eu fui o terreiro é de estrelas.
Foi só ele bater o cajado pra eu me encorajar a pegar a estrada
Que me leva à infinita ponte de mim.
Aquela, do amor próprio.
Eu tô só o bambu.
Carregando um saco cheinho de paciência nas costas.
Enquanto não vem eu fico aqui assoviando meu samba:
“Não mexe comigo que ponho seu nome lá no meu terreiro, eu sou macumbeiro, lerê, eu sou macumbeiro, lerê”.
O mundo está cheio de música.
Talvez seja medo do silêncio.
Pipa
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