domingo, 10 de abril de 2011

♥→ Dialogue amor...






Os olhos sempre me falam muito, falam das verdades que quero e das que eu não quero ouvir. É, eles sempre me confessam, que me/te entregam, falam até quando eu não o olho de frente. A retina muitas vezes escapa pra alma e é nela que se reflete as maiores verdades. Se lê uma palavra, se entende um texto... sou assim... vou entrando e quando me vejo estou lá, acuada por tudo que eu não queria saber... Sou uma bruxa? Porque passo as horas antecessoras sofrendo por algo que sei que estar por vir,(pré) sinto, vivo na expectativa do momento, do gatilho que irá desencadear tudo, até, que por fim...BUMMM!!! A bomba explode. Cato meus caquinhos, repenso, (re) sinto, reflito, (re) frito meu coração.
A solidão consagrou as distâncias, deveria ter pensado mais, atitudes ferem, magoam, humilham. Solicito aquele seu ponto final, aquele pensante, calcificado, retilíneo e adorável... o do bom dia. No peito, meu coração estala com o desespero de uma rachadura de gelo, tivesse ele parado num quadro onde só podia continuar e continuo, esculpo uma calma venenosa que nem sempre sei a onde vai me levar enquanto meu coração pede: Dialogue amor, dialogue... Acabo de dinamitar os nervos com dois comprimidos de codeína.





Thatiana Vaz

Nenhum comentário: