segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
♥→ Tenho Fé...
Lágrimas são compostas por água, sais minerais, proteínas e gordura. Por sentimentos, fé e esperança. Existem lágrimas que se derramam por saudade, por alegrias, por quem chega, por quem vai embora, por quem nos olha, por quem não nos olha, por raiva, por amor... Seja como for melhor deixá-las brotar em nossas faces, lavar as nossas almas, aliviar nossas dores. Sentimos por pessoas que nunca vimos, que não conhecemos, é aquela dor por osmose, alguém que amamos muito sofre por um ente querido e nós sofremos juntos... Na verdade minha vontade agora era de ter o dom de chegar ao coração dele e pegar um pouco da dor que está lá e dividi-la comigo. Infelizmente isso não é possível e eu, a uma distância dolorosa fico resguardada, agradecendo pelo fato de ser leiga no assunto, isso me privilegia em ter mais fé. E eu tenho fé, fé e esperança... São esses sentimentos que acompanham minhas lágrimas agora... Pedi a Deus que interfira, que toque em suas mãos, que alivie as suas aflições...
Deus nunca viu um pecado que ele não perdoasse, um filho que ele não ame e um milagre que ele não possa fazer! Eu tenho fé! Eu acredito em milagres... E minhas orações são constantes...
Meu coração está carregando o seu no colo agora meu amor...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
♥→ Você me Interessa...
Você me interessa...
cada palavra dita, cada olhar lançado, cada frase subentendida...
Porque você me interessa...
nas madrugadas loucas entre doses e beijos, afagos, carinhos e desejos, nos gestos incontidos, no despudor dos nossos versos...
Estar com você me interessa...
ouvir sua risada boa, a voz sincera semi rouca entre sussurros de prazer...
Ter você me interessa...
entre afagos e ciúmes, doçuras e costumes, infinita vontade de querer viver eternizando momentos em partículas de segundos... Mais... Sempre mais...
Viver você me interessa...
cada costume desnudo, cada obstáculo transposto, a cada dia, em cada gosto, a cada momento, em todo momento...
Por todo os momentos, você me interessa!
Por todo os momentos, você me interessa!
Beijos da Pétala Inundada de Interesses!! ;)
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
♥→ Caio fala para a Pétala
Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira
- quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar.
Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e e-mails bonitinhos.
Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone.
Que seja doce o seu cheiro.
Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio.
Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto.
Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha.
Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado.
Que seja doce a ausência do meu medo.
Que seja doce o seu abraço.
Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão."
[Caio Fernando Abreu]
♥→ Cabe Em Mim
Cabe em mim todo amor, toda leveza, todos os risos.
Cabe em mim a ternura, a esperança, a fé.
Cabe em mim olhar adiante, após, o amanhã.
Cabe em mim mais uma chance pro amor, um olhar que me alegra, o toque que me encanta.
Cabe em mim a vida que renasce, a lua que hoje é cheia, as estrelas que brilham ao redor dela.
Cabe em mim as borboletas na barriga, os pensamentos de saudade, o cheiro que me embreaga.
Cabe em mim vento que acaricia minha pele, e o SOL que esquenta meu coração.
Cabe em mim você!
Pétala cheia de esperanças!
Thatiana Vaz
Thatiana Vaz
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
♥→ Tudo nela era poesia, até suas tristezas
Ela acordou, olhos perdidos, parada naqueles minutos que pareciam intermináveis, suspensos entre algum lugar do tempo. A menina procurava por ordem naquelas imagens que povoavam sua mente, ela tinha sonhado e foi um sonho tão lindo. Ele estava lá, ela estava lá, eles estavam juntos... Lembra de ter-lhe estendidos as mãos e de ter dito que o aceitava, daquele
Pensou em Bukowski, em suas palavras: Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura. Ela levaria sua poesia na alma pra não se entregar a depressão.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
♥→ Quando eu te encontrar
Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar
Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar, de demonstrar
Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar
♥→Banquete
Em minha vida, possibilidades, independente do tamanho, quase nunca encontram seu amanhecer. Não sei quando comecei a parar de falar, mas fui me calando, cada dia mais, hoje me vejo refugiada de mim mesma. Quem me olha não me enxerga a não ser que me olhe por dentro, ao avesso... é alí está a Pétala recolhida, entregue aos seus versos de escritas, compulsivas muitas vezes. A escuridão me habita por muito tempo, a luz as vezes me privilegia com a sua visita.... tal qual aquele dia lindo que me trouxe o Sol... mal conseguia encara-lo diante de tanta luz, meus olhos fechadinhos tentavam a todo custo ficar arregalados pra não perder nada do que se passava, afinal nem todo dia um rei me visita. Num misto de euforia e loucura quis servi-lo de tudo que eu tinha ... taças de afeto, bandeijas repletas de carinho, trouxe do forno ainda quentinho amor que se desmanchava em molho de paixão, quitutes envolvidos em ternura fresquinha, corri para buscar punhados de doçura salpicada com felicidade translúcida que brilhavam que nem purpurina espalhada ao vento... enquanto meu visitante tão ilustre saboreava o que lhe ofereci eu o olhava com olhos de quem já estava rendida ao seu calor. Em algum momento de distração, enquanto eu o adimirava, ele pegou um cálice de ciúmes que eu havia esquecido sobre a mesa e tentando talvez dar mais sabor ao amor, saboreou seu amargo. Não sei se ele tinha se dado conta, como eu, do que tinha feito mas nesse momento tudo parou, nuvens carregadas invadiram o ambiente fazendo com que ele se perdesse entre elas, o dia ficou cinza, trovoadas ecoaram altas e estridente cada vez mais, fomos nos afastando... Eu, incrédula, de boca semi aberta, olhos repletos de lágrimas que já me invadiam a face como ondas descontroladas, mal conseguia pronunciar alguma palavra e mais uma vez fui emudecendo, me isolando, recuando pra dentro de mim mesma. Ele se foi. A escuridão voltou a predominar a minha volta, a saudade devorava meu coração feito lobos atacando suas presas e lá eu fiquei e é lá que estou.
Pétala em lágrimas
Thatiana Vaz
Thatiana Vaz
sábado, 12 de fevereiro de 2011
♥→Reticenciada
Durmo, acordo e sua imagem não sai da minha mente, sinto você, sinto seu toque a todo instante.
Ando resumida, as vírgulas perderam a pausa certa e seu ponto não me finaliza. Me sinto reticenciada no tempo e espaço do seu abraço, do seu aconchego.
Inmersa na imagem do seu olhar me afundo na minha retina que já se liquefaz... meu estado é mais líquido do que sólido, minha vida está cinza, quero a luz de volta, meu SOL de volta a iluminar meus dias, meus sorrisos, meus passos, a minha vida, me peguei querendo um pouco mais, com aqueles olhos de última vez e com um aperto no peito. E eu não quero desatar o nó agora,... só porque ainda tem tanto riso solto no mundo e tanto choro preso dentro de mim querendo ficar junto.
Petála em reticências
Thatiana Vaz
Thatiana Vaz
♥→ Liquifez
Chorei por quase 8 horas, não lembro muito claro o que aconteceu, mas soube que dormir por muito tempo . Acordei vazia, não sentia mais, não via mais, não acreditava mais. Me tornei indolor, insípida. Minha alma se liquefez... continuo viva, mas não mais aqui. Estado de catarse ciclotímico...
Pétala em frangalhos
♥→ Chiliquinhos e a Jamanta
Dia amanheceu lindo por fora e nublado por dentro, mal abri os olhos e me questionava por quê estar mais um dia alí, poderia saber exatamente como cada hora correria, o que me traria cada minuto pertencente a ele. Sim, era mais um dia, coração pedia pra não se mexer mas obrigações me forçavam a isso. Enquanto concluía minha higiene matinal pensava em como era complicada ter as patologias que em mim se fixaram, o que muitos chama de sintomas eu já chamo de meus chiliques devido ao nosso excesso de intimidade, nos meus dias mais afáveis quando começo a senti-los, me encaro de frente, dou um sorrisinho de meia boca e os chamo carinhosamente de chiliquinhos.
Mas nada se compara aos olhares alheios de pessoas que me cercam e chegam presenciar "meus chiliquinhos", dou um sorriso interno quando isso acontece, um risinho sarcástico, maldoso, imaginando que para esses o que me domina são frescuras, chamam assim devido a falta de intimidade, são bem impessoais e que permaneçam assim.
Um dia desses estava ingerindo minha dose diária de Caio F. Abreu e lí um texto dele sobre uma jamanta , ele dizia: -"Ai, meu Deus, minha única esperança é que uma jamanta passe por cima de mim...". Me achei nessa pequena frase dentre tantas palavras que saboreio dele com imenso prazer e me dei conta que tenho muitas jamantas desejadas... eu e todos, acredito. A Minha jamanta seria meu ponto final... aquele sem continuação no próximo parágrafo, aquele que marca o fim. Acho que ví a jamanta ontém, entre a primeira ou segunda injeção de Valium que a médica me aplicava... acho que ví, lembro pouco, pra variar, mas existem coisas que melhor mesmo é esquecer, mas esquecer da jamanta não me agrada, não me conforta e é linda, é uma esperança.
Bem, mas enquanto a minha jamanta não chega eu vou convivendo com meus chiliquinhos... cada um com sua sina né?
Petála em crise de chiliquinhos
♥→ Caio fala pro meu coração...
Caio entende a Pétala como ninguém, ele escreve o que sinto!
♥→ Sou EU!
Poderia ser descrita por Goethe.
Palavra-por-palavra: Achismos, esquisitices, surtos psicóticos, neuroses, devaneios, chiliques, crises, dúvidas cruéis, impressões, análises, relatos, confissões, pensamentos, declarações e desabafos de um cérebro over pensante, de uma mente escalafobética, de um coração dom-quixotesco errante e de um espírito inquieto de uma quase louca que tenta, incansavelmente, entender o mundo e a si mesma.
Um exercício catártico de identidade ciclotímica.
Essa sou EU perdida em MIM procurando saídas, procurando respostas.
Tentando afastar fantasmas e vultos, fazendo força pra não me entregar a escuridão que me parece tão convidativa, lutando pra me livrar desse peso que me aperta o peito e me impede de respirar, dessa dor aguda no estômago que não me deixa, me libertar dessa dor que me envolve os músculos, trincando-os, como se tivesse levado uma surra, a ansiedade que não passa nem com doses cavalares de medicamentos ou pensamentos ...
Sou eu, perdida em mim como sempre ...
Pétala Triste
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
♥→ De volta ao meu mundo
Ao abrir os olhos menina percebeu que tudo continuava escuro.... uma noite interminável, repleta de silêncios. Tentou se mover e sentiu seu corpo dolorido, parecia que havia levado uma surra. Sim, uma surra foi o que ela levou, seu coração estava sangrando e uma dor aguda tomava conta da sua alma. Percebeu que havia no seu corpo um vazio maior que ela, seus olhos inundados de lágrimas que caiam sobre sua face de forma desordenada e desobediente. Nada mais fazia sentindo pra menina, pensamentos iam e vinham como flashs, aquela luz a machucava mas a tortura de alguma forma era um consolo. Tentou gritar, mas sua voz ressoou numa sucessão de ecos distintos com a caridade de quem queria recompensar o vazio. Sentia falta das borboletas multicores, da sensação de amor, triste, fechou os olhos mais uma vez. Pensava na morte, nas faces dela. Tinha certeza que as via sempre naqueles becos, a rondando nas ruas, nas esquinas, mas naquele momento a viu de forma nítida a sua frente e já não parecia tão horrenda, sentiu-se comovida até, queria pedir, implorar que fosse abraçada por ela e quem sabe assim um ponto final seria colocado na sua dor.
Se deu conta que tudo estava de volta ao normal, aquele alí era seu mundo, sem cor, sem forma, sem sons, sem brilho.... estivera sonhando com um SOL que a acolhia, com as borboletas que a invadiam, tudo foi um sonho.... é, essa não era a sua vida merecida. Tinha a certeza de haver engolido algo, sabor amargo em sua boca confessava isso e percebeu que havia engolido uma tristeza maior que ela. Já não tinha mais vontade de pronunciar palavras, de se mover, de tentar achar uma fresta de luz. A dor tomava conta do seu ser, ela já não queria mais lutar. Decidiu-se por ficar alí, parada, imóvel imaginando aquele Sol que tanto amava em seus sonhos ingênuos. Ela alí, olhos e coração congelados, desistindo de viver...
Pétala em lágrimas
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
♥→ Furta-Cor
Como diria Rubem Alves - "Todo jardim começa com uma história de amor". Com ela não haveria de ser diferente. Aquilo não passava de um lote baldio, repleto de entulhos. Lixos antigos, passado sempre presente. Ela era capaz de se perder ali por horas; arrancava uma erva-daninha aqui, abria caminho ali... Arrastava os meses e no fim sempre concluia o mesmo: "Isto não tem solução". Só não entendia porquê. Aquilo era o caos e mesmo assim a atraia tanto e tanto. Não havia flores, a vida se restringia aos poucos insetos que atreviam a se instalar lá. Mal sabia ela que onde há terra, há vida. Uma vida pulsante, gritando pra viver. Esperando só a chuva refrescar os ares e trazer de volta os beija-flores.
E foi assim, num temporal, que o caos apareceu brilhantemente radiante. Impossível sobrar vida depois daquele vendaval, nada restaria, ela tinha plena convicção disto. E mais uma vez a natureza tratava de enganá-la. Esta mãe que gosta de nos pregar peças. Repare só: Tem noites tão escuras que achamos impossível que o brilho do sol vença tanta escuridão. E no entanto, lá vem o astro brilhante, trazendo o dia mais iluminado que poderíamos imaginar.
Naquele dia o sol despejara toda sua glória sobre seu quarto-de-despejo. A chuva, recém-caída, ainda escorria sobre seu rosto. Aquele cheiro de terra molhada, de vida nova. Ela reconheceria este aroma em qualquer lugar, mesmo nunca o tendo sentido. Invadia-lhe a pele, o sentido, cravava-lhe a alma. E dos olhos - ah! os olhos... - dele escorriam gotas multicoloridas, que ao tocar o chão brotavam flores translúcidas. Não sabia que cores eram aquelas. Furta-cor. Era assim que sua alma enfim se sentia.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
♥→ Round
A gente pensa que sabe tudo quando não entende nada
A gente pensa que pode calar quando é preciso gritar
E foram esses pensamentos que invadiram a mente da moça, meio tonta, meio perplexa, se sentia num ringue de luta de boxe, milésimos de segundos após ter levado um soco na boca do estômago. Meio vivente, meio indecente... mas cabaleando.
Apoiou-se em um muro e pensava só em conseguir respirar, eliminar aquele bolo da garganta, aquele sufocamento do peito. Pensava em respirar... tentava se concentrar nas estrelas que agora via dançantes, pulantes... brilhantes. Escorrega até o chão sem tirar a visão das estrelas dos olhos... ahhhh... e no meio de tudo algo que brilha a conforta, algo que aquece seu coração. Ela o ama...
Não entende porque de tudo o que se passa, poque sua felicidade incomoda, poque estar junto de quem ama seja tão difícil... os nocautes são externos, o ringue é o mundo, seu adversário é a intolerância e seu troféu... o seu amor! É assim que ela se sente, precisa voltar e recomeçar... próximo round...
Beijos da Pétala!
Thatiana Vaz
Thatiana Vaz
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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