domingo, 27 de novembro de 2011

♥→ Sem palavras...






Eu que tantas vezes lhe fiz declarações, te escrevi versos, poemas e confissões.
Eu que sempre tive tanto medo de te perder e hoje te aguardo ansiosa sem saber o que virá no amanhecer.
Eu que sou tão covarde ao ponto de fugir, evitar o confronto, somente para ter teu riso, que tanto preciso ouvir.

Eu que sou tola ao ponto de acreditar que o nosso amor seria eterno, aqui ou em qualquer lugar, que distância pra gente não existe e como diz o poeta " Todo amor só é bem grande se for triste".
Eu que sou tão mulher, capaz, segura, diante desse amor, sou boba, indefesa e imatura.
Eu que sempre choro na véspera, sofro na antecedência, morro as pressas, exagerada, dramática, aflita, um passo no palco e outro passo na vida.
Eu que tanto te amo nesse momento não sei o que dizer... Coração calado esperando a hora, a fatídica hora da mala arrumar e nela guardar meus sorrisos, esperanças e  motivos, escondê-los de mim mesma no alto do armário, pra um dia quem sabe pra eles poder voltar e olhar sem nenhum aviso, sem nenhum lugar.







Thatiana Vaz

2 comentários:

Ártemis Rae disse...

Que lindo isso.
Acho sim, que o amor sempre desarma a gente.
Gostei muito do texto!

Solange Maia disse...

Thatiana...

costumo dizer que o amor desorganiza a gente...

lindas as tuas palavras...

Vim deixar um beijo carinhoso e o desejo de que 2012 venha cheio de delicadezas...