quinta-feira, 26 de maio de 2011

♥→ A Minha Arte do Exagero





Bem peculiar a mim o exagero
Domada por emoções
Preenchida pelo coração
Assim sigo
Pisando em nuvens
Ouvindo sons de flauta e violinos
Deslizando entre meus anjos e demônios 
Ressoando na linha tênue
Entre o real e a fantasia
E como dizer qual é qual?
Se vivo a flutuar entre meus dois mundos?
Se faço de ambos um só?
Sou composta  por coração com algumas pitadas...
B E M   S U T I S
de racionabilidade
E no fim dessa receita
Depois de muito calor que emana de mim
Depois de te aquecer dias a fio
Me sirvo doce
Quase um melado derretido
Posso até te enjoar
Mas antes vai adorar me degustar
E se me degustar
Não pode depois reclamar
Não me cuspa
Engula-me
Feche seus olhos
E  me sinta
Aproveite 
Me saborei
antes que eu me vá 
Pra não mais voltar.






Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado...'


Guimarães Rosa

Como diria o próprio: o correr da vida embrulha tudo. a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. o que ela quer da gente é coragem.

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