quinta-feira, 23 de junho de 2011

♥→ Confesso



Nunca fui sozinha, sempre tive minhas neuras e minha poesia pra me acompanharem

Nunca fui mesquinha, escrevendo palavras divido o que sei, sinto e aconteço sem cessar

Nunca fui tímida, só não olhava nos olhos de quem podia me cegar

Nunca fui indiferente, somente resistente diante dos que não sabiam amar

Nunca fui carente, talvez um pouco indolente, mas pra quê confessar?


Sempre tive cabelos longos pra esconder meu rosto quando a brisa soprar

Sempre fui superlativa, super ativa, super a deriva nesse alto mar

Mas posso afirmar que nunca fui compreendida com toda minha ciclotímia de me apaixonar... 

Por coisas que somente EU consigo enxergar!



Thatiana Vaz

2 comentários:

@Francisquices disse...

Ninguém melhor que nós próprio pra saber da gente.


:)

Luis Lima disse...

Um dia nunca, no outro sempre... nesse alternar pelo ar da poesia.

belas as suas palavras
bjo. no coração
do amigo
arrumador de palavras

deixo um caminho para minha arte...

http://poetaluislima.blogspot.com/